domingo, 15 de abril de 2007

Introdução



A ti, que poderás vir a ser a mulher dos meus sonhos, dou as boas-vindas a este pequeno espaço onde me poderás conhecer melhor. Aos poucos, irei acrescentando informações que te ajudarão a decidir. Fá-lo-ei com franqueza e honestidade. Da tua parte, espero o mesmo.

Procuro criar amizades com mulheres cultas, simpáticas e com algum charme e beleza. Para já, quero conversar contigo, sair, ir ao cinema, tomar um café, jantar, passear, estar um bocado na praia, admirar o pôr do sol, visitar um monumento ou um museu, ouvir música num bar... tanta coisa que podemos fazer. Depois, bem, já não acredito no amor à primeira vista, nem em paixões desenfreadas. «Quando um homem ama em demasia, não lhe vem honra glória ou dignidade» (palavras de um sábio chinês).

O amor, tal como uma flor em terreno estéril aparece quando menos se espera.

Flowers with rocks by blueyes@stock.xchng

Não estou à procura de viver uma aventura futil. Espero que dos contactos aqui nascidos venha a encontrar uma mulher para com ela partilhar o resto da minha vida, uma mulher que ainda tenha um sorriso estampado na cara, (desde que não seja devido à pele estar esticada por sucessivas operações plásticas), uma mulher que tenha o espírito aberto a uma futura relação e que não esteja assombrada por traumas passados. Espero que essa mulher venhas a ser tu, mas se um dia aqui chegares e vires um último artigo a dizer que afinal já a encontrei, é com sinceridade que te desejo que também encontres o teu par perfeito em breve e que com ele possas vir a ser feliz, muito feliz.

Thronyc

sábado, 14 de abril de 2007

Mais sobre mim

Um dia acordei e ao olhar para o espelho, notei que a vida tinha parado há 25 anos atrás. Aos poucos, afastei-me dos amigos e do que gostava de fazer e dediquei-me unicamente à família e ao trabalho. Olho à minha volta e vejo um mundo que corre apressado.

Obrigado por te teres detido no meu blogue e lhe dedicares um pouco do teu tempo. Espero dar-me a conhecer o suficiente.
Durante anos deixei para trás os meus planos e projectos pessoais dedicando-me em exclusivo à família. Engoli muitos sapos vivos até que desisti de tentar manter a relação. Hoje, pretendo encontrar a alegria que tinha no tempo da faculdade e esquecer 25 anos de cedências inúteis e sacrifícios nunca reconhecidos.

Vivo numa parte de casa alugada. Trato de mim e das minhas coisas. Sobre mim, já fui mais magro e também já tive mais cabelo :-) A idade não perdoa, mas ainda gosto de praticar natação, de correr e de andar de bicicleta. Adoro caminhadas em plena Natureza. Tudo isto não evita uma luta constante com a barriga que parece ter vontade própria de aparecer, (não sou gordo, acho, pois ainda uso o 40 de calças, um pneuzito malvado, que parece da Duracell, dura, dura... mas um dia vai acabar LOL). No fundo, ainda tenho muito para dar.
Passei metade da minha vida dedicado a uma só pessoa sem nunca lhe ser infiel. Espero encontrar outra a quem dedicar a restante.
Não sou ciumento, mas não aceito swings. Numa futura relação, a lealdade e fidelidade serão essenciais. As amizades não deverão inferferir numa relação consistente que terá de ser baseada na confiança, embora sem esquecer o velho ditado de que «o lume ao pé da estopa pega fogo». :-)


O que eu não quero

Não quero uma mulher para me coser as meias.

Há muitos anos que sei tratar de mim. Já passei a fase de estrelar um ovo e mal saber pregar um botão. Não sou alfaiate, mas desenrasco-me com uma agulha e linha. Não sou cozinheiro, mas dou uso aos tachos e panelas. Arrumo as minhas coisas, limpo o que é preciso, trato da minha roupa. Não sou de ficar de pantufas sentado no sofá com uma cerveja na mão a olhar para anúncios na televisão, mas também não quero coser as meias a ninguém, nem vestir o avental e agarrar no espanador. Em casa, o que um faz, o outro também pode fazer. Ajuda! As coisas feitas a dois levam menos tempo, são mais divertidas e deixam mais tempo livre para outras coisas bem melhores, que também podem e devem ser feitas a dois. E, melhor que tudo, livram-nos daquele peso em cima dos ombros de estar continuamente a pensar, «mas porque sou só eu a fazer isto?». É um mau caminho.

É claro que se souberes fazer aquela sobremesa especial toda XPTO e te arriscares a ouvir-me reclamar do meu aumento de peso, está decidido, fazes tu! Mas eu vou estar por perto, talvez para te pincelar o nariz com chocolate derretido, ou claras em castelo, ou simplesmente para te agarrar as mãos no meio da massa. Depois, podemos os dois fazer ginástica, para derreter essas calorias a mais...

Sobre o meu trabalho

Businessman by surely@stock.xcng
Independentemente de pretender alterar alguns aspectos da minha vida profissional, faço o que gosto e gosto do que faço. Sou o homem dos 7 ofícios. Já fiz muita coisa, mas a vida sempre prega partidas quando menos se espera. Do que já fiz, fica para irmos conversando sobre isso mais tarde, se te interessar.
Sou um «informaticomaníaco» :-) Comecei a trabalhar com computadores ainda eles não estavam popularizados como agora. O meu primeiro computador foi um Sinclair ZX-Spectrum com 48K. Hoje, posso dizer que dependo do computador e do telemóvel.
Trabalho como empresário em nome individual. Bem, já vamos talvez rever melhor esta afirmação um pouco lá mais para a frente deste texto. :-)
Sou projectista e instalador de instalações eléctricas e especiais. Neste contexto trabalho em electricidade, projecto e executo redes de comunicações e informática, automatismos e domótica, segurança e vigilância, som ambiente, TV, etc. Nos tempos livres (ou mortos) sou web designer, faço gestão de domínios na internet e alojamento de páginas. Também sou tradutor freelancer, dedicando-me especialmente a GUI de programas e de páginas web. Como se isto tudo não bastasse, ainda ocupo um par de horas por dia como escritor. Escrevo histórias, contos, narrativas mais ou menos históricas ou etnográficas, enfim, não paro. O pior é que isto tudo junto só ocupa o tempo e não chega para me pagar as contas, pelo que não tenho outro remédio senão trabalhar como motorista de serviços públicos para (sobre)viver :-)

domingo, 8 de abril de 2007

Como me visto

No trabalho:
Calças de fazenda, camisa branca e gravata. Uso botas de motociclismo pretas e com o mínimo de aplicações, que passam bem por um sapato ou botim clássico. Nunca uso camisa de manga curta, porque acho que não condiz com gravata, que uso sempre, mesmo nos dias de mais calor.

Fora do trabalho:
As calças de ganga são as minhas preferidas. T-shirts, camisolas, blusões ou parkas. Qualquer tipo de sapato prático. Não costumo usar ténis e abomino os vela. Chinelo nem para a praia!

Em casa:
Não mudo o estilo de roupa. Quando muito uso uns sapatos de camurça já amolecidos. Pijama, robe... népias. Começo o dia com um banho e quando vou tomar o pequeno almoço já estou vestido e calçado.

Em ocasiões especiais:
Visto-me de acordo com o momento. Não vou ao cinema de fato e gravata, mas sei vestir um se for à estreia de uma peça de teatro.

No desporto:
Não falha, se é para praticar é para fazer como deve ser, isso inclui o equipamento e vestuário adequados. No ciclismo e BTT calças compridas de licra, camisola de ciclismo e botas de encaixe. Às costas a camel bag, o blusão para o frio ou para as paragens e, se for caso disso, o impermeável para a chuva. Na cabeça, o indispensável capacete e ainda os óculos, o buff, as luvas...
Se vou correr, as calças justas, os ténis, uma t-shirt, blusão ou swet-shirt para o frio, óculos, buff, gorro, conforme os casos. Para treinos de montanha, a mochila.
Por falar em montanha, em qualquer caminhada vou equipado a rigor, as calças e botas de treking, a mochila sempre com o estojo de primeiros socorros e o fogão de campismo, blusão, óculos, lenço ou chapéu.
Podes perguntar, calças, sempre calças. Nunca mostras as pernas? Ao que respondo, «Claro que sim! Na piscina.», com o fato de banho de competição. Será o único lugar onde me verás de chinelos.

:-D

Astrologia

Yellow Moon by doomgirl@stock.xchng
Eis aqui uma das coisas em que sou contraditório. Se me perguntarem, digo logo que «não acredito nesses disparates», mas o que é certo é que se ao ler um jornal ou revista aparece a página dos signos leio sempre «os meus» faço um balanço e depois... não lhes ligo mais :-)
Podes perguntar agora «os meus»? Há uma explicação para eu me expressar assim. Nasci a 19 de Fevereiro e a maioria dos astrólogos considera este dia como sendo o último do signo Aquário, mas há alguns, se bem que poucos, que o consideram o primeiro dia do signo de Peixes. Vá lá alguém entender isto! É por isso que eu não acredito neles. Está visto que a Astrologia não é propriamente uma ciência exacta. Mais provas? Claro que dou. Num jornal, para hoje, garantem-me óptimas oportunidades financeiras e no outro aconselham-me a ter cuidado com o dinheiro. Em que é que ficamos? LOL
Mas se por acaso acreditares nisso, e não passares um dia sem consultar o horóscopo, não é motivo para nos zangarmos. Será que o teu signo combina com o meu? ;-)

Conversar é um bom hábito

Há que criar desde logo um bom hábito: conversar.
Dinheiro, filhos, sexo, trabalho e amigos. São estes os temas de discussão obrigatória antes de qualquer relacionamento. Quanto mais estivermos de acordo, melhores possibilidades teremos de nos entender no futuro.
Para já, ficam aqui algumas considerações sobre meia dúzia de perguntas obrigatórias para perceber as expectativas e receios de cada um em relação ao futuro. Nada fica garantido, mas algumas zonas cinzentas da vida em casal, mais susceptíveis de gerar problemas, podem ficar esclarecidas.


Algumas questões essenciais

O que é mais importante, a família ou a carreira?
__ Dou muita importância aos valores familiares e à constituição dos laços já existentes. Isso significa que a nova família que vamos constituir será baseada nesses princípios. Ela é muito importante, só que para um bom relacionamento e um bom desenvolvimento afectivo não se pode descurar as obrigações profissionais tendo que cada um incentivar a carreira do outro, até porque isso será a base de um bom equilíbrio económico essencial à vida em comum. Nenhum de nós deverá abdicar dos seus sonhos para se dedicar à família a tempo inteiro. Isso destroi-a. Temos de encontrar um ponto de equilíbrio: a família como incentivo à carreira, e esta como suporte para a família.

Se eu receber uma proposta para ir trabalhar noutra cidade ou país, estás disposto a ir comigo?
__ Sinceramente, acho que não. Pretendo alicerçar a minha situação profissional antes de poder voltar a dar passos aventureiros ou inseguros. De modo nenhum pretendo neste momento, ou nos tempos mais próximos, perder a minha autonomia financeira, o que me obriga a girar em torno da Grande Lisboa. Mais perto, mais longe, isso não será problema, desde que não me obrigue a passar o tempo todo no caminho de e para o trabalho.

Vamos ter filhos? Quantos e daqui a quanto tempo?Curiosity by vancity197@stock.xchng
__ Hum! Francamente não sei o que dizer. Para já, creio que não. Já não me sinto com idade para educar mais crianças, os enjoos matinais, uma barriga que cresce todos os dias, choros a meio da noite, fraldas, biberons, papas... e, se tiveres uma idade próxima à minha ainda te sentes com forças e coragem? Se fores mais nova e achares que o teu relógio biológico está na altura do tique-taque... É um assunto que tem de ser bem amadurecido, muito bem discutido.

Já temos filhos. Vamos educá-los de forma religiosa? E nós, como vamos proceder em relação à religião?
__ Nasci no seio de uma família católica, já com tradições ancestrais. Não acredito em novos profetas nem em religiões que surgem de um dia para o outro. Sei que os tempos não são os mesmos e o valor da religião acaba por se tornar muito próprio, muito nosso, no entanto gostaria de os continuar a educar segundo os ritos e preceitos da Igreja Católica. Não é preciso entrar em «beatíces», mas os preceitos básicos gostaria de os manter. Aos olhos de Roma, continuo casado, pelo que um casamento católico, nunca o poderemos fazer. Isto só por si, dilui em muito o valor das minhas pretensões, mas mesmo assim continuarei fiel aos princípios religiosos que me foram transmitidos ao longo da minha vida. Em consciência, fiz o que me foi possível (e muitas vezes o impossível) para cumprir um juramento feito na Casa de Deus perante os seus representantes. Reservo para Ele o julgamento final do meu acto.

Como é que te sentes confortável em relação a sexo? Até onde podemos ir?
__ Sou heterosexual e monogamo. Acredito que o amor de uma só mulher me chega, satisfaz e sobeja. Em vez de praticar sexo prefiro entregar-me no amor. Desvios não me costumam nem espicaçar a curiosidade. Para mim, amor e sexo andam de mãos dadas, a dois, pelo que desde que haja respeito e, enquanto o outro estiver confortável, haverá sempre sem limites, espaço para novas experiências. Pretendo o mesmo de ti: que participes, te entregues, sintas e demonstres prazer.

Vamos ter uma conta bancária comum? Como vamos repartir as despesas?
__ A questão do dinheiro, é normalmente um assunto que se evita no início de um relacionamento, no entanto é essencial conversar sobre esse tema. Acho que o melhor é cada um continuar com a sua conta individual. Talvez não seja má ideia a utilização de uma conta comum para pagar as despesas familiares, água, electricidade, casa... Quanto à repartição das despesas, já ouviste falar em «contas à moda do Porto»? Cada um paga a sua parte, as despesas comuns dividem-se ao meio e nenhum de nós fica com a ideia de que está a ser enganado pelo outro, ou achas que deves pagar as minhas assinaturas de revistas de motociclismo ou de informática? Também pode acontecer que ganhes muito mais que eu, e se quiseres comprar um BMW último modelo será que eu posso acompanhar essa compra? Ou que se dê precisamente o contrário. Quando eu comprar a mota dos meus sonhos, não acharás que é um desperdício de dinheiro? Proporcionalidade em relação aos rendimentos de cada um? Alguém vai acabar por se sentir mal, tipo ser o parente pobre da história. Este assunto tem que ser bem discutido pelos dois. Vamo-nos conhecendo melhor e logo se decide.

Que medos e inseguranças tens em relação ao nosso relacionamento?
__ Sou um indivíduo prático. Há que falar abertamente deles à medida que forem surgindo, fruto do conhecimento que ao longo do tempo iremos ter um do outro. O Futuro? Quem é que o sabe prever? Só posso dizer que darei o meu melhor para que tudo dê certo.